skip to Main Content
Concha Y Toro: Vinícola Referência Na América Do Sul

Concha y Toro: vinícola referência na América do Sul

Entre a grande variedade de vinhos do divvino.com.br, alguns são fornecidos pela Concha y Toro, vinícola chilena presente em mais de 140 países, inclusive no Brasil, considerada uma referência mundial quando o assunto são rótulos produzidos no Vale Central.

Quer conhecer mais sobre a história dessa empresa que nasceu em 1883, assim como informações sobre os produtos disponíveis em nosso portfólio? Continue a leitura deste texto!

Ao final, você confere detalhes sobre o mais novo lançamento da marca, o Diablo Golden Chardonnay, disponível com exclusividade no grupo Angeloni e no nosso e-commerce.

Trajetória da Concha y Toro

A história da Concha y Toro começa em 1883 com Melchor Concha y Toro, o fundador da marca que, hoje, é uma das mais admiradas do mundo. Destacado advogado, político e empresário chileno, Melchor decidiu apostar no potencial vitivinícola da zona de Pirque, uma comuna da Região Metropolitana de Santiago pertencente à província de Cordillera.

Tudo começou com a importação de três cepas francesas da região de Bordeaux, além do investimentos em equipamentos de vinificação e a construção de uma adega subterrânea para abrigar os rótulos produzidos. Nascia, então, a Viña Concha y Toro.

Do Chile para o mundo, em 1933, período de aquisição de novas terras, acontece a primeira exportação para a Holanda. Trinta e três anos depois, surge uma das lendas mais populares entre os apaixonados por vinho, na qual conta-se que em uma parte da adega, o casillero, eram guardados os melhores vinhos e que, para evitar que desaparecessem, Melchor Concha y Toro espalhou rumores de que o espaço era habitado pelo Diabo.

Todo esse temor fez com que a vinícola criasse uma marca em homenagem à lenda, a Casillero del Diablo, a segunda mais poderosa do mundo e a primeira da América Latina.

A lenda do Casillero del Diablo chegou aos quatro cantos do mundo! Foto: Reprodução/Concha y Toro.

Nos anos 2000, a Casillero del Diablo firmou uma aliança estratégica com o clube de futebol inglês Manchester United. Ambos possuem um diabo como símbolo e o time é conhecido como os “Diabos Vermelhos”. O acordo ajudou a expandir e globalizar a imagem do vinho e da marca chilena no mundo.

Em 2011, 2012 e 2013 foi premiada como a marca de vinho mais admirada do mundo pela publicação Drinks International em seu relatório anual de The World’s Most Admired Wine Brands.

Já em 2014, nasceu o Centro de Pesquisa e Inovação (CPI) da Viña Concha y Toro na região do Maule, a fim de dedicar-se ao conhecimento como fonte de soluções para os desafios e mudanças enfrentados pela indústria vitivinícola.

Quatro anos depois, a empresa de consultoria inglesa Wine Intelligence destacou o Casillero del Diablo em seu “Índice Global de Marcas de Vinho” e o reconheceu como a segunda marca de vinho mais poderosa do mundo.

Vales da Concha y Toro

Atualmente, a Concha y Toro possui vinhedos em seis vales chilenos: Maipo, Casablanca, Limarí, Cachapoal, Colchagua e Maule. Com terroirs particulares e variedades distintas sendo cultivadas, cada localização possibilita a criação de rótulos específicos comercializados pela empresa.

Maipo

Situada no sopé, ou seja, na base da Cordilheira dos Andes, a uma altitude de 800 metros acima do nível do mar, os vinhedos pertencentes à Concha y Toro vão até a Isla de Maipo e Talagante a sudoeste de Santiago.

A casta cultivada é a tinta cabernet sauvignon. A região tem um clima temperado quente, verão seco de dezembro a março, com temperatura média máxima de 25 °C. Influenciada pelo anticiclone do Pacífico, que determina uma concentração de chuvas entre os meses de abril e setembro, tem solos de origem vulcânica que, por serem fracos em nutrientes, proporcionam uma carga homogênea de frutos na planta.

É responsável por rótulos como Terrunyo, Marques de Casa Concha e Casillero del Diablo.

Vinhas no Vale de Maipo. Foto: Reproduçao/Concha y Toro.

Maule

Situada em Talca, especificamente no Vale Pencahue, Maule abriga os vinhedos de syrah, malbec, cabernet sauvignon, viognier, carménère, merlot, riesling e petit syrah.

O clima é bastante seco e quente no verão — características que possibilitam uma colheita prematura e uvas de cor intensa, assim como boa maturação dos frutos.

Dois tipos de solos são encontrados em Maule: graníticos, mais férteis e profundos, o que ajuda variedades destinadas às linhas varietais, e franco-argilosos em lugares de maior ondulação, limitados no quesito profundidade e um tanto irregulares, afetando positivamente a qualidade final dos vinhos provenientes de Lourdes.

Vinhas no Vale de Maule. Foto: Reproduçao/Concha y Toro.

Lourdes

Em meio a toda essa diversidade de terroirs e climas que o Vale do Maule proporciona, está Lourdes, a maior fazenda da Concha y Toro. Com 1.030 hectares e mais de 15 variedades plantadas, 96% delas são tintas devido às aptidões excepcionais que syrah, malbec e cabernet sauvignon apresentam na área.

Casablanca

Entre tintas e brancas, as castas cultivadas em Casablanca, vale próximo ao Oceano Pacífico e das cidades de Viña del Mar e Valparaíso, são sauvignon blanc, chardonnay, pinot noir, viognier, merlot, pinot gris e pinot blanc.

O dia tende a começar com um nevoeiro costeiro e uma singela garoa, ao passo que os solos são franco-arenosos com alguma argila. Por ser um terroir leve, permite que as uvas brancas se desenvolvam de forma ideal para a criação de bons rótulos brancos. Por lá, o clima atinge 26 °C no máximo e 3° a 4 °C em épocas frias.

Vinhas no Vale de Casablanca. Foto: Reproduçao/Concha y Toro.

Limarí

A cerca de 300 km ao norte de Santiago, está o vale Limarí e seus vinhedos com plantações de cepas brancas, como chardonnay, sauvignon blanc, viognier e pinot gris (ou pinot grigio), bem como algumas tintas mais frias, como pinot noir e syrah.

Tem clima semi-árido caracterizado por baixos índices pluviométricos desde Ovalle, capital de Limarí, até a costa, além de oscilação de temperatura moderada e a influência constante da brisa do mar. Por isso, a colheita na área é uma das mais longas do Chile, já que o clima colabora com a maturação das uvas nas vinhas.

Quanto ao solo, recebe atenção o fato de conterem carbonato de cálcio ou “cal” em diferentes camadas. O resultado? Vinhos minerais intensos!

O vale também é rico em argila, que retém a água e os nutrientes, o que propicia o desenvolvimento das cepas chardonnay e pinot noir.

Vinhas no Vale de Limarí. Foto: Reproduçao/Concha y Toro.

Cachapoal

Com foco na carménère, Cachapoal está a aproximadamente 130 km ao sul de Santiago e 170 metros acima do nível do mar. Ela se estende ao longo do rio Cachapoal, em colinas em socalcos (porção mais ou menos plana de terreno numa encosta) da Cordilheira de la Costa.

Com microclima temperado, tem outonos e primaveras consideravelmente quentes. Na estação das flores, há uma frutificação muito boa, enquanto que o outono ameno faz com que a colheita seja tardia, com as vinhas ativas.

O solo é fértil e de origem aluvial. Tem grande percentagem de argila, o que ajuda as plantas a reterem uma elevada percentagem de umidade.

Na hora de saber se a uva está pronta para a vindima, é só prová-la diretamente da vinha, mas considerando apenas a casca e eliminando a polpa e o caroço. Ao mastigar, se a casca dos grãos parecer áspera e você sentir notas de páprica e pimenta, a recomendação é esperar mais um pouco para fazer a colheita.

Vinhas no Vale de Cachapoal. Foto: Reproduçao/Concha y Toro.

Colchagua

Já em Colchagua, os destaques ficam para as variedades sauvignon blanc, chardonnay, pinot noir, pinot gris, riesling e merlot.

Situada na VI Região do Chile, no setor noroeste da comuna de Litueche, faz fronteira com a comuna de Navidad, local onde o rio Rapel é profundo, mas calmo.

Tem um clima costeiro mediterrâneo que, influenciado pela brisa oceânica que entra na propriedade por meio da bacia desse rio, mantém as condições de temperatura amenas durante o ano todo.

O solo granítico, ainda que pobre em matéria orgânica, tem boa drenagem. Em sua composição há argila-vermelha, sorgo e, conforme o terreno é escavado, torna-se cada vez mais pedregoso e é possível encontrar cascalho.

A vindima acontece durante os meses de fevereiro e março, depois das altas temperaturas do verão. Conforme as uvas atingem o ponto perfeito de maturação, a colheita na zona costeira do Vale do Colchagua começa a ser feita. Normalmente, dura até o final do mês de abril.

Vinhas no Vale de Colchagua. Foto: Reproduçao/Concha y Toro.

 

Pilares da marca

Todo esse sucesso construído ao longo das décadas pela Concha y Toro é resultado de como a empresa leva a sério os pilares que definiu como propósito não só comercial, mas humanitário e ambiental.

A busca por excelência é uma forma de sempre agradar os milhões de consumidores que possuem ao redor do mundo, além de obter o reconhecimento de críticos internacionais e meios especializados.

Com isso, a inovação se faz presente, buscando o perfeito equilíbrio entre o “espírito vanguardista e inovador”.

O meio ambiente também não fica de fora da pauta da Concha y Toro. Para isso, muito mais do que cultivar, colher, produzir e distribuir os vinhos, algumas ações são aplicadas pela empresa, como irrigação gota a gota para dar às videiras a quantidade necessária de água e evitar o desperdício; incorporação de energias renováveis, como a solar; reutilização, reciclagem e valorização de resíduos orgânicos na compostagem do solo e industriais, entre outras.

Alguns dos selos referentes à sustentabilidade que foram obtidos pela Concha y Toro. Foto: Reprodução/Concha y Toro.

São 4.200 hectares que fazem parte do Programa de Conservação da Floresta Nativa Mediterrânea, abrigo para várias espécies que representam a riqueza das matas mediterrâneas da zona central do Chile.

O compromisso é de reduzir a zero as emissões de gases de efeito estufa até 2050 e avançar para uma economia de baixo carbono.

Por acreditar na importância de viver em comunidade, a Concha y Toro também busca gerar vínculos de longo prazo, contribuir para melhorar as práticas da indústria e desenvolver parcerias que gerem bem-estar e prosperidade aos colaboradores, fornecedores e todo o restante da comunidade envolvida nos processos. Tudo isso por meio de participação e diálogo.

Nesse sentido, são firmadas alianças produtivas com produtores de uva e programas de voluntariado corporativo, assim como de empreendedorismo.

Guia de vinho para iniciantes Divvino

Vinhos Concha y Toro no Divvino

Gostou de conhecer um pouco mais sobre a história da Concha y Toro, as características dos terroir de cada um dos vales, as castas cultivadas e, é claro, os valores da empresa? Pois bem, essa vinícola extraordinária é uma parceira do divvino.com.br!

No nosso site você encontra rótulos tintos e brancos das linhas Reservado, Marques De Casa Concha, Casillero Del Diablo e Diablo, além de uma grande novidade: o Diablo Golden Chardonnay, um rótulo branco que chegou para complementar o portfólio composto pelo Diablo Dark Red e pelo Diablo Black Cabernet Sauvignon.

Apresenta cor amarelo-dourada e uma notável expressão aromática que revela notas olfativas de frutas tropicais como maracujá e abacaxi, além de toques de especiarias doces e amêndoas. Generoso, concentrado e envolvente em boca, acompanha especialmente peixes gordurosos, frutos do mar e massas com molhos cremosos.

Quer descobrir na prática o motivo de tanto sucesso? Para apreciar esse rótulo, assim como outros vinhos Concha y Toro, clique no banner abaixo e acesse o e-commerce do divvino.com.br!

vinhos nacionais e importados no Divvino

Flávia

Sommelier internacional pela FISAR/UCS, pós-graduada em Marketing e Negócios do Vinho pela ESPM. Há 10 anos atuando no mercado e através de diversos canais de mídia especializados no mundo do vinho. Propago conhecimento para enófilos e amantes da bebida. Falar sobre vinhos é um prazer!

Back To Top Pular para o conteúdo